VIDA ESTAGNADA? CONHEÇA OS 03 PRINCIPAIS MOTIVOS

VIDA ESTAGNADA? CONHEÇA OS 03 PRINCIPAIS MOTIVOS

É desesperador sentir que os esforços para sair de uma fase difícil de vida trazem poucos resultados. A sensação de que a vida não anda pode afetar os projetos de crescimento espiritual e cultural, as aspirações afetivas e profissionais, o patrimônio, o desejo de ter filhos...

A experiência como terapeuta holística e instrutora acusa se tratar de uma queixa frequente. Tal como quem cultivar sementes estéreis, os empenhos parecem inúteis a fazer com que os projetos prosperem, causando frustração e desgaste. Questionando sobre o acerto da escolha, muitas dessas pessoas me procuram no intuito de eu repetir o que a mente não cansa de dizer: “Desista”.

Desistir raramente é a escolha mais sábia. É apenas escolha mais fácil.

Meu papel é entregar o que o cliente precisa; não exatamente o que ele quer. São pouquíssimos os casos em que desistir de uma aspiração ou de um sonho leva a pessoa a vivência de algo melhor. Sonhos e aspirações fazem parte da natureza humana e são criados para dar cor a existência. Por isso, os sonhos costumam versar sobre o que consideramos menos acessível ou mais desafiador.

Enquanto buscamos um sonho, evoluímos, melhoramos. Justamente por isso, penso que a persistência é uma virtude a ser cultivada. Devemos ser mais persistentes para viver do que para sobreviver.

Sem persistência, nada é concretizado. O simples se torna complexo.

A experiência com essas pessoas permitiu que eu identificasse as três principais causas de uma pessoa sentir a vida estagnada e questionar suas aspirações.

Se você se sente estagnado na vida, eu sugiro que dê atenção a essas causas – (uma ou mais delas podem ser a causa de não atingir seus objetivos):

 

MOTIVO #1: CRENÇAS LIMITANTES E EMARANHAMENTOS

A presença de crenças limitantes e emaranhamentos é a causa mais comum de uma pessoa não atingir seus objetivos.

Existe distinção entre as duas coisas. Uma crença limitante pode ser assimilada pela convivência com grupos (família, escola, trabalho, igreja...), transmitida pelo campo morfogenético (que pode ser compreendido como a consciência de grupo) ou criada por força de um trauma, choque ou susto. Já os emaranhamos podem ser compreendidos como obrigações contraídas consciente ou inconscientemente.

BERT HELLINGER, psicanalista que criou a Terapia das Constelações Familiares, explicou que um emaranhamento ocorre quando alguém atrai para si o destino de outra pessoa. Esse indivíduo assimila a sina de seus pais, parentes ou ancestrais distantes porque alguém infringiu uma das Leis do Amor, a saber: a Lei da Hierarquia, a Lei do Pertencimento ou a Lei do Equilíbrio.

(Em um futuro artigo, me aprofundarei no tema das Constelações Familiares.)

Emaranhamentos nascem de obrigações ou compromissos assumidos que precisam ser desfeitos, reintegrando os membros da família às Ordens do Amor. Na medida em que isso é realizado, a pessoa libera a sina.

São exemplos de emaranhamento a intenção de se consertar a história de alguém: nesse afã, a pessoa atrai as mesmas circunstâncias de vida. O mesmo acontece se alguém entende que honrar os pais é fazer as mesmas escolhas que eles. Tem a ver com o fortalecimento dos laços familiares, porque possivelmente alguém na família foi excluído ou excluiu alguém. Se ocorre um fato grave na família, como um crime, a pessoa pode se sentir compelida a compensar o mal, passando por circunstâncias pesarosas de vida.

Emaranhamentos podem conter variadas crenças limitantes. Já as crenças limitantes são criadas por variados meios e normalmente tem por objetivo proteger quem as têm.

Por exemplo, se a pessoa conheceu alguém que devido a ganância se afastou das pessoas que mais amava, a crença limitante de evitar ter dinheiro pode protegê-la da solidão e a unidade familiar. Se uma pessoa amou muito alguém, mas, seu parceiro não correspondeu seus sentimentos, a crença limitante “prefiro ficar sozinho” a protege do sofrimento.

Crenças limitantes criam padrões de comportamento que tendem a ser repetidos. Os emaranhamentos funcionam de forma similar, no entanto, tendem a atingir mais áreas na vida de uma pessoa.

Tanto um quanto o outro podem impedir que uma pessoa avance na concretização de um objetivo por questionar seu merecimento ou criar julgamentos sobre a viabilidade do plano, a capacidade de cumpri-lo ou a possibilidade de atingir o objetivo.


MOTIVO #2: REMORSO, CULPA, RESSENTIMENTO E DESEJO DE VINGANÇA

(Clique na imagem para assistir o vídeo "O Que É Crença Limitante?")

Crenca Limitante (assista ao video)

São fatores que deslocam a pessoa do presente, fazendo com que ela permaneça congelada em uma circunstância ou sentimento vivenciado no passado.

O remorso questiona a capacidade de fazer boas escolhas, afetando a autoestima e a autoconfiança. Parte do ponto de vista que deveríamos ter feito uma escolha melhor. A conclusão de que a escolha não foi boa toma tem por base a vivência dela.

Ele impõe uma situação bastante injusta, gerando cobranças por algo que não era possível avaliar no passado. Nega o saber inerente de nosso ser, fragilizando a confiança de que estamos escolhendo sempre o melhor e da melhor forma que é possível a cada momento.

Assim como o remorso, o ressentimento prende ao passado, fazendo com que a pessoa sinta novamente ou “re-sinta” emoções dolorosas relacionadas ao enfrentamento de determinada circunstância. Na medida em que as memórias se repetem, o indivíduo revive a dor e precisa assimilar novamente a experiência e fazer ajustes.

Quem ressente comumente reclama de apatia e desânimo, devido ao esforço para assimilar as memórias que se repetem.

O desejo de vingança se assemelha ao ressentimento, porque envolve trazer ao presente as dificuldades e sentimentos do passado, com uma diferença essencial: a vingança envolve uma motivação retributiva.

A vingança pode ser inconsciente. O desejo de retribuir a dor causada por outrem pode se tornar consciente somente em atendimento.

Diferente das jornadas vingativas consagradas nas novelas, filmes e na literatura, a retribuição do malfeito raramente consiste em um plano elaborado ou requintado. Normalmente, segue a máxima de Talião de “olho por olho, dente por dente” . Por exemplo: o sujeito que teve o pai ausente reflete o padrão de abandono. Filhos negligentes as necessidades dos pais podem estar se vingando de forma inconsciente, assim como os filhos que querem ser autossuficientes para nunca precisar de ajuda emocional ou financeira deles.

O desejo de vingança gera agendas. Até que se cumpra a vingança a pessoa não se sente livre ou pronta para consolidar projetos e fazer escolhas diferentes.


MOTIVO #3: EGO DESEQUILIBRADO

A anulação do ego é vista por várias escolas de espiritualidade como necessária para a evolução espiritual e consciencial. Porém, o ego exerce uma função importante: a proteção.

Sem o ego, a autoestima tão fundamental para o equilíbrio emocional, é algo impossível de se alcançar.

É função do ego proteger a autoimagem, nutrir a confiança, o senso de apreciação e de autorreconhecimento. Ele impulsiona ir além e confiar que é possível. Permite reconhecer as conquistas, as habilidades e a beleza que existe em nós. Sem o ego não conseguiríamos expressar as características que nos torna únicos ou mesmo sobreviver nesse mundo.

Na perspectiva do Thetahealing, o ego é naturalmente bom, mas, algumas pessoas podem apresentar ego negativo.

Para que se compreenda bem esse tópico, o ego negativo é aquele não contribui para a pessoa. Que ao invés de fortalecer enfraquece.

Pode se identificar com a superioridade – o que chamamos de “ego inflado” – ou com a inferioridade (ego inferior).

O ego desequilibrado é muito tóxico para a personalidade. No primeiro caso, ele impossibilita que a pessoa aprofunde nas relações. Causa extrema competividade, uma vez que a pessoa sente a necessidade de dar a última palavra e ser necessária em qualquer situação.

Tais pessoas querem ser vistas como especiais, o que torna a convivência com elas desafiadora. Por mais que o parceiro demonstre amor e dedicação, esses gestos raramente são reconhecidos, uma vez que essas pessoas idealizam a relação e, por isso, sentem que são insuficientemente amadas.  

Pessoas com ego inferiorizado tendem a ver o outro como superior. São igualmente competitivas, porém, tendem a enxergar as capacidades e conquistas dos outros como maiores ou mais valiosas que as suas.

Devido a essa distorção, elas buscam se modelar ao outro e podem incorporar o padrão da inveja.

O ego inferiorizado molda indivíduos dedicados aos seus objetivos. Porém, o perfeccionismo tão presente nesse grupo faz com que não reconheçam suas qualidades e a própria construção. Outras respondem com desistência.

Egos desequilibrados trazem desafios porque distorcem a realidade.

O olhar fixado no outro e nas circunstâncias externas geram um distanciamento sobre quem é verdadeiramente, quem é o outro, e o que, de fato, deseja.

Diante de uma conquista amorosa ou do término de um relacionamento, por exemplo, a pessoa com ego desequilibrado pode se empenhar muito para fazer prevalecer sua vontade sobre a do outro por temer a rejeição ou o abandono. Torna a pessoa obstinada e manipuladora, sobrepondo-se ao outro. Basta o ego se equilibrar para a pessoa descobrir que, no fundo, o que ela desejava era amar e ser amada – não importa quem.

Isso se repete nas metas e ambições de vida. Devido a falta de clareza, a frustação tende a ser frequente.

Se você se identificou com quaisquer das causas acima, a sugestão é de que busque ajuda com um profissional. Sessões de Thetahealing são eficientes para trabalhar tais questões, mas, em casos mais graves, é recomendável que a pessoa busque também apoio médico e psicológico.

Para saber mais sobre o tema, assista o vídeo abaixo (clique na imagem) e inscreva-se em nosso canal do Youtube para acompanhar novos vídeos e artigos.

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